Em Abril de 2008, a entrar no hospital, a D. Maria, hoje com 88 anos, sofreu uma queda, quando as portas de entrada se fecharam, e a senhora foi apanhada de surpresa. A D. Maria, coitadinha, lá foi auxiliada, foi seguida em ortopedia, exames de radiologia e apoio psicológico.
Na semana passada recebi um pedido de contacto da D. Maria. E não é que D. Maria está agora com dores no braço direito, e me garantiu que é fruto da queda de há 2 anos? Expliquei-lhe que tendo passado mais de 2 anos, era pouco provável que as dores pudessem ser associadas à queda.
«Então, prescreveu?, perguntou a senhora.
- Pois, sabe, o hospital não consegue garantir apoio durante os próximos 10 anos... Gostávamos muito, mas não me parece que vá ser possível.»
Vou ter saudades destes casos.
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